Marcos para Mirian

Mirian,
O que eu poderia escrever neste espaço que eu já não tenha te dito? Já sei: te amo!
Não que nunca tenha te falado isto mas acho que não falo com a freqüência que poderia. Sempre tem uma desculpa: o agito, as preocupações, as crianças, o jornal, o futebol, as outras prioridades que sugem a cada momento.
E, quando estamos juntos tomando nosso chimarrão e namoricando nossas meninas (das quais somos fãs de carteirinha), falamos de outros assuntos como coisas do dia-a-dia, questões a resolver... e lá se vão as oportunidades de falarmos de nós.
Pôxa, lembra em São Paulo? Éramos só os dois naquele mundão. E como nos tornamos parceiros e amigos acima de um casal recém-casado? Falávamos bem mais sobre nossos assuntos, namorávamos bem mais também.
Hoje as meninas mais crescidas, que tal a gente retomar isso? Elas se viram... Se a gente der uma desligada, coisa curta, claro, elas vão entender e agüentar.
Aliás, se elas são tranqüilas, é por causa do teu cuidado em encaminhá-las na educação do dia-a-dia, no corre-e-corre de casa-escola-inglês-vôlei-música-natação-kumon-colegas-coral-supermercado-dentista-pediatra-... Ufa! Ah, e ainda os afazeres de casa. Ainda bem que tens aquela capa (já meio surrada) de Super-Mãe/Esposa que colocas todos os dias...
Mas eu sei que a barra às vezes pesa e peço a Deus para que Ele me permita te entender sempre da melhor maneira quando isto acontece.
Mas hoje é o Dia dos Namorados. Deixa eu dizer que te amo, deixa eu gostar de você porque isto me acalma.
Agradeço a Deus por ter me dado esta namorada espetacular, filha do tesoureiro da Comunidade de Niterói para a casa de quem eu corria todos os domingos de noite. Quero que sejas minha sempre namorada e podes estar certa de que pela tua felicidade vou batalhar muito, tanto no lado material quanto no espiritual. Obrigado também por seres quem tu és.
Eu te amo muito!